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Conheça o acervo de arte permanente da Casa Bontempo

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Celebrando o Brasil! A Casa Bontempo apresenta um acervo de arte permanente sob a curadoria de Ana Carolina Ralston, pesquisadora e curadora de artes visuais, com atuação nos campos da arte, natureza e tecnologia. Com olhar apurado, Ralston reúne obras que expressam a brasilidade, a ancestralidade e a inovação, pilares que também definem a essência da marca.

O acervo traz grandes nomes da arte nacional e expoentes de diferentes regiões do país, transformando o espaço em um marco cultural. Representando a diversidade e a riqueza do legado artístico brasileiro, o conjunto conecta esse patrimônio à visão contemporânea e inspiradora que move este novo lugar de experiências e conexões em São Paulo. Conheça:

Vik Muniz – The Lake, after Tarsila do Amaral

Parte de uma série em que o artista revisita ícones da história da arte, a peça recria a pintura O Lago (1928), de Tarsila, em sua linguagem visual singular. Ao propor esse encontro entre o modernismo brasileiro e a arte contemporânea, Vik estabelece um diálogo entre tempos, técnicas e referências que permeiam a construção cultural do país.

Tomie Ohtake – sem título (2025)

Entre as obras presentes na Casa Bontempo, está uma escultura única da artista nipo-brasileira Tomie Ohtake, com 2,7 metros de diâmetro, datada de 2001 e até então inédita para o público. Conhecida por suas peças que recepcionam quem chega a São Paulo — seja pelo porto de Santos, seja pelo aeroporto de Guarulhos —, Tomie assina a escultura em tom de amarelo, cor que, segundo ela, traduzia o gosto que sentiu na boca ao desembarcar na cidade pela primeira vez.

Túlio Pinto – Cumplicidade #46

A escultura Cumplicidade #46 (2022/2023) integra o jardim da Casa Bontempo. A obra tensiona a relação entre materiais opostos como vidro e aço, desafiando a percepção de peso e fragilidade. Feita com vidro soprado ainda quente moldado diretamente sobre aço, a peça evidencia a precisão do encontro entre força e delicadeza, criando um diálogo interessante com a arquitetura e a vasta natureza do entorno.

Fraus – Rastro das Lágrimas (2024)

Nascido em Taubaté e graduado em Filosofia, Fraus é pintor e assina a obra Rastro das Lágrimas (2024), que integra o acervo da Casa Bontempo. A pintura mescla tinta a óleo, carvão e esferográfica em uma composição marcada pela influência do grafitti e da pintura de rua, criando uma linguagem visual potente e urbana.

Frida Baranek – Liminaridade

Na entrada da Casa Bontempo, a obra marca o início do percurso pelo acervo. Parte da série Liminaridade, a escultura em aço galvanizado e fios de ferro tem um desenho que remete à forma de um coração, símbolo de afeto e força. À sua frente, duas cadeiras Adélia, criadas em homenagem à matriarca da família Stedile – fundadora da Bontempo -, reforçam essa conexão entre memória e legado.

Bu’ú Kennedy – obra comissionada

Do Norte do país, a Casa Bontempo recebe uma obra comissionada do artista visual e líder espiritual Bú´ú Kennedy, do povo Tukano, da Amazônia. Criada a partir de lâminas naturais fornecidas pela Bontempo, a peça manifesta a força da ancestralidade indígena por meio da marchetaria, em uma composição que une espiritualidade, território e fazer artesanal. Bu’u traz em seus traços uma forma de existência que atravessa gerações e reafirma a conexão entre os povos originários e a natureza.

Leandro Lima – Engarrafamento (2023)

Esta obra ocupa um lugar inusitado: o elevador. A instalação em vídeo 8K propõe uma leitura crítica sobre o ritmo da vida contemporânea, por meio da repetição mecânica de linhas de produção de água engarrafada. Em silêncio e em loop, a obra reflete sobre a relação entre natureza, consumo e tempo, temas que também dialogam com a proposta da Casa.

Taygoara Schiavinoto – sem título (2025)

A escultura Sem título (2025), de @taygoaras, é resultado de um processo criativo que começou com a visita do artista ao nosso parque fabril, em São Marcos, serra gaúcha. A partir desse encontro com os materiais e possibilidades construtivas, Taygoara idealizou a obra — um estandarte que dialoga com sua pesquisa afro diaspórica e temas como ancestralidade, resiliência e pertencimento.

Desenvolvida com os acabamentos Laccato, Lacca e Spazzolato Nero e Legno Riscato Polvere, a escultura foi produzida na fábrica e montada diretamente na parede da Casa Bontempo, evidenciando o compromisso da marca com a arte e sua conexão com a cultura e o design brasileiros.

Esther Bonder – Terroso (2023)

Entre as obras selecionadas, destacam-se as cenas poéticas pintadas em acrílico, na tela intitulada Terroso: uma composição que evoca memórias e explora a paisagem de forma idílica e delicada, repleta de luz e formas botânicas, em que a artista exalta a natureza.

Véio – sem nome (2020)

O acervo da Casa também conta com um dos grandes nomes da arte popular brasileira. A obra foi criada a partir de madeira reaproveitada, respeitando suas formas originais, como é característico de sua produção. Figuras híbridas e enigmáticas, como a que compõe o acervo, nascem da relação íntima do artista com as narrativas do sertão e a força simbólica da matéria que utiliza.

Manuela Costa Silva – Cabocla (2024)

Feita em madeira de Ipê Roxo colhida no cerrado, com flechas douradas de latão, a obra evoca forças ancestrais e tensiona os limites entre o real e o imaginado. A artista goiana parte de sonhos, mitos e símbolos para construir formas que revelam camadas sutis da existência, em sintonia com os seres híbridos e mágicos que habitam a floresta e a imaginação.

Venha conhecer! Agende sua visita aqui!

📍 Av. Rebouças, 1669, Pinheiros – SP

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